terça-feira, 9 de novembro de 2010

Christmas

O Natal está chegando, alegrai-vos! Natal é uma data linda, que eu adooro muito. Amo sair às ruas e notar em diversos pontos da cidade (através das luzes, símbolos, presépios e outros) que a comemoração do nascimento de Jesus se aproxima. Me causa sensação (boa) ver os shopping centers, supermercados e  lojas enfeitadas, com seus respectivos pisca-piscas ligados.

Outra coisa que adooro no Natal é sair para fazer compras. Escolher presentes para os pais, familiares e amigos, como é bom! Gosto sempre de ir sozinha e volto com as mãos cheias de sacolas. Às vezes, vou em duas viagens, uma com minha mãe, quando compro mimos para família, irmãos e amigos; na outra vou sozinha ou com as amigas, porque aí escolho os presentes dos pais, que gosto que sejam sempre surpresa, exceto quando um dos dois pede uma lembrança especiífica, o que quase nunca acontece.

Até o clima no trabalho nos dias que antecedem o 25 de outubro me agrada. No ano passado, tive minha primeira experiência com relação a isso. Foi meu primeiro Natal trabalhando. Aliás, não foi. O primeiro foi em 2008 na Rádio Universitária. À època, eu ainda era estagiária. Trabalhava com os queridos Cidas Dias, Josete Bringel, Maria Olina e Rodrigo Oliveira. Que saudades! Especialmente do Rodrigo. Mas, enfim, em 2009, foi também um clima muito gostoso na redação do DM. Fizemos até um Amigo Oculto. Tirei o repórter de Esportes, Thiago Rabelo, e fui presenteada por Evaldo Gonçalves, da Editoria do Online.

E as guloseimas natalinas? São muitas e para os mais diferenciados paladares. Mas, para mim, Natal sem panetone não é Natal. Amo muito! E agora vou terminar de ver o vídeo do Paul MacCartney cantando something para uma animadíssima plateia em Porto Alegre.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eu queria entender...

Eu queria entender por que algumas pessoas têm o dom de descarregar toda a mágoa, raiva, infelicidade, despeito e tudo mais do gênero nos amigos, familiares ou colegas de trabalho. Do fundo do meu coração eu queria entender. Será que é a falta de amor (e eu me refiro a amor carnal) que faz isso? Não, me recuso a acreditar. Já faz um bom tempo que estou sem namorado e nem por isso saio por aí "pegando pessoas para cristo".

É claro que cada dia é um dia. Tem dia que estamos bem humorados, tem dia que não; dia em que estamos revoltados com tudo e com todos, "com a macaca", como se diz o ditado popular; dia em que não queremos nem olhar no espelho (isso vale especialmente para as mulheres), dia em que estamos só alegria, sorrindo aos quatro cantos, dia normal e daí por diante. Isso é normal e eu entendo perfeitamente.

Mas tem gente que, poxa vida, gosta mesmo é de pirraçar o outro. Que tem prazer nisso. Aí não, aí é demais para minha cabecinha. Tem coisas que não podem ser entendidas como normais. A verdade é que tem gente que é tão frustrada com alguma coisa (e o que é pior camufla isso) que parece que se satisfaz pirraçando o próximo, irritando, incomodando. Como é difícil viver! e, como é preciso saber viver, como diria a música de Erasmo Carlos e Roberto Carlos, na voz dos adoráveis Titãs.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nostalgia

Hoje eu acordei com saudadeS. Saudades de brincadeiras, de molecagens, de bagunças, de andar de patins e de bicleta, de ligar o som e dançar músicas de axé e das Space Girls na casa da vô da Aline, com ela e com a Camila; saudades de minha ex-casa na Rua 6, de meus chachorros (Bob e Jully, que se foram), de ser criança!

Saudades das festas. De quando íamos ao Supermercado Oeste com a desculpa de comprar chocolate, mas o motivo era único: ver o menino do Caixa (Alessandro) que era liiindo! Saudades das viagens, de Brasília. De ir ao Pão de Açucar meia noite comprar pizza e voltar pro prédio, pra comer com os novos amigos no hall de entrada.

Saudades de São Paulo. Do Simba Safari; de andar de patins no Parque Ibirapuera! Saudades também, não tão longe no tempo, da Rosane, que faz muita, muita falta aqui em Goiânia. Há algum tempo eu disse a Ro que ela é "meu porto seguro da amizade". E não errei. É impressionante o carinho que tenho por ela. Nos conhecemos há dois anos, mas parece que tem mais de dez.

Admiro muito a Ro. Por ser firme, decidida, resolvida e autêntica! Rosaninha vai longe, muito além das porteiras do Goiás. Já foi, né? Vide Brasília.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Bem-vindo, elogio!

Como é bom receber elogio! Cheguei tão “murchinha” hoje na redação. Desanimada. Posicionamento político claro do jornal nessas eleições (que felizmente estão por acabar) e com isso dificuldades de obter informações, receio de pegar pautas, militantes políticos que olham com “cara virada”, assessoria de imprensa que dificulta nosso trabalho (e isso quero tratar com mais profundidade em um outro post) e etc. Tudo isso faz com que fiquemos (eu e meus colegas de editoria) “meio abalados”.

A verdade é que estranho me ver assim. Posso até ser chorona, mas uma coisa é fato: sou dura na queda. Choro, mas não me abalo. Parece contraditório, né? Mas não o é. Depois de um bom desabafo tudo passa. Mas enfim, foi só receber a pauta e ligar para Nassri Bittar, cientista político, que tudo mudou. O afago veio na hora certa. Nassri, que acompanha meu trabalho desde a época em que eu era repórter de política do jornal Tribuna do Planalto, elogiou-me. Disse que a última matéria analítica que fiz (que contou com seu depoimento) ficou brilhante. “Obrigada, professor”, agradeci.

Foi bom para eu dar uma levantada no astral e seguir firme com minha missão: de fazer sempre o melhor trabalho. De dar sempre o melhor de mim. E de seguir com a cabeça erguida. Podem até falar que o “meu jornal” é tucano e que beneficia o candidato X. Mas não podem falar que sou uma profissional desprovida de caráter.

domingo, 24 de outubro de 2010

Eu sei o que é bom

É impressionante como o ser humano tem o dom de criticar e julgar seu semelhante. Chega a assustar. Apontar o dedo na cara do outro é muito fácil mesmo. Difícil é olhar para os próprios defeitos e tentar corrigí-los, ao invés de ficar “soltando veneno por aí”. Nos últimos meses, tenho ouvido muitas críticas a respeito do local onde trabalho. Frases do tipo “nossa, como se sujeita a trabalhar em um veículo aonde não tem remuneração?”; “é um absurdo estar se sujeitando a isso (trabalhar sem receber), estudou tanto para nada, pagou quase R$ 800 por mês pra isso?”, e até “você acha que está bombando aí nesse trabalho?” tive que ouvir. Sem contar na chuva de críticas por conta da postura do jornal nessas eleições, mas isso tratarei em outro post.

Não bastasse ouvir isso de pessoas em geral, nesta tarde de domingo, durante lanche com a família, tive que ouvir críticas até de meus dois irmãos. É bem verdade que um mais ouviu do que falou. Mas o outro pegou pesado. Disse que não consegue entender como me sujeito a trabalhar no DM. Acha que que é atraso de vida, que o jornal é um lixo (o curioso é que hoje foi a primeira vez em que ele me disse isso). Fiquei furiosa com a crítica, para mim desconstrutiva. Será que é tão difícil entrar na “cabeça” das pessoas (que não são do meio) que o mercado de jornalismo é fechado em Goiás? Que jornalistas recém-formados não veem outra alternativa senão a de iniciarem suas carreiras em jornais como o DM, que dão essa oportunidade?

Ressaltado todos os problemas do DM, como pagamento atrasado, linha editorial, posicionamento político e etc, acredito sim que alguma coisa, positiva, tirarei de tudo que tenho vivido lá. E as pautas cobridas, não contam como experiência? E os conhecimentos que a gente adquire, no meu caso de como a política funciona e etc., não contam? E as coberturas presidenciais, também não valem nada? E os textos que escrevemos todos os dias, não nos amadurecem? Nem melhoram a nossa escrita? E a cobrança por conta do tempo para que sejamos rápidos e objetivos, não vale de nada? E a visibilidade que temos, também não significa nada?

Que me desculpem os que discordam. Mas acredito sim que tudo isso contribui para o meu amadurecimento profissional. Se o jornal paga em dia ou não são outros quinhentos. Ou será que se eu me formar, colocar o currículo em baixo do braço e for à porta do jornal Folha de São Paulo ou do Correio Braziliense (sem experiência alguma) eles me dão emprego? Não vou muito longe. Se assim for eu ao Popular? Será que eles me contratam? Porque se for assim em algum desses lugares eu vou lá agora. Perdi tempo aqui e não estou sabendo.

Enfim, na minha opinião, o que conta mesmo é a gente saber separar o que vale e o que não vale, saber o que se deve absorver e o que não se deve dali e até quando ficar nesse lugar é bom ou ruim para gente. E isso eu sei. Sei muito bem o que quero e muito bem aonde quero chegar. Portanto, estou no caminho certo. Assim creio e ponto.